segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Vencemos o demônio resistindo-lhe firmes na fé



O Senhor quer nos ensinar que para acontecer o “Eu e minha casa serviremos ao Senhor” é preciso, de nossa parte, uma contínua ação de “reagir” ao pecado, à tentação, às forças do mal. Talvez pensemos que a nossa posição seja defensiva, mas o Senhor vem nos ensinar o contrário. Nossa atitude deve ser de reação, precisamos reagir firmes, reagir na fé. São Pedro nos exorta:

“Sede sóbrios, vigiai! Vosso adversário, o diabo, como um leão que ruge, ronda, procurando a quem devorar. RESISTI-LHE, FIRMES NA FÉ” (1Pd 5,8-9a).

Vencemos o demônio resistindo-lhe firmes na fé. “Firmes na fé” significa acreditar na vitória do Senhor em nós. Sabemos da nossa fraqueza, de nossos pecados e da facilidade com que erramos. Pecamos. Resvalamos. Mas o Senhor é fiel e poderoso. O poder de Deus é soberano sobre nós, sobre a nossa vida.

Deus abençoe você!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova
FONTE: BLOG DA CANÇÃO NOVA

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Em tempos de BBB, uma lição de ética


Ele, Luís Fernando Veríssimo, para a chegada do novo milênio, no seu livro "O desafio ético", já havia profetizado o que, agora, estamos testemunhando. Esse cara, filho de Érico Veríssimo, um dos escritores mais populares do século XX, escreveu o texto abaixo sobre a epidemia do BBB, uma doença crônica, uma espécie de tumor maligno escondido, que vai corroendo por dentro, sem que o sujeito saiba da desgraça que causa. Boa leitura!

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.


Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.


Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.


Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?


São esses nossos exemplos de heróis?


Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..


Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.


Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.


Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.


O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.


E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!


Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.


Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?


(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)


Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.


Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.


FONTE: blog talvacy.blogspot.com



Lançado documento de estudo “A comunicação na vida e na missão da Igreja no Brasil”

Foi lançado, na segunda-feira, 24, [Dia de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas], na reunião dos coordenadores da Pastoral da Comunicação (Pascom), que acontece na sede CNBB, em Brasília, o documento de estudos número 101 da CNBB, “A Comunicação na vida e missão da Igreja no Brasil”. Publicado pelas Edições CNBB e pela Paulus, o documento é uma resposta à necessidade da Igreja em trabalhar com o apoio de um subsídio sobre comunicação para a Igreja no Brasil.

Segundo o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação, Cultura e Comunicação Social da CNBB, dom Orani João Tempesta, o documento tem por objetivo ser um animador e orientador para o “Progresso da comunicação no Brasil”. Ele adianta ainda, na apresentação do documento, que o texto deverá se tornar brevemente o Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil.

Seguir Jesus é ser ovelha entre os lobos


(Yascara Klícia - Discípula na CAL)

Hoje no meu estudo bíblico me deparei com o texto de Lc 10, 1-9. É um texto que fala de algumas orientações do próprio Cristo para quem quiser segui-lo.


Bom, o que mais me chamou a atenção logo de cara foi a ousadia de Jesus de ser direto e logo sair dizendo: “Ide, eu vos envio como ovelhas no meio de lobos.”(Lc 10,3) Fala sério, se alguém chegasse para você e dissesse para segui-lo era preciso entrar no meio de um tiroteio desarmado e sem coletes a prova de bala você iria?


Eu também não, não me via com a mínima coragem de ser tão ousada e me abandonar assim...


É mais, continuei rezando e fui compreendendo que “ser ovelha no meio de lobos” é como ser casto no meio dos sensuais, ser pobre nos meio dos gananciosos, ser humilde no meio dos orgulhosos, ser obediente no meio dos relativistas, enfim... ser aquilo que a maioria não é, viver de uma ousadia diferente, o desafio é o mesmo!


Para completar fui compreendendo que, de fato, a ovelha é a presa predileta do lobo (parece que piora a situação né?). Por que o lobo é muito mais ágil, muito mais esperto, tem os olhos e ouvidos muito mais aguçados e a pobre ovelha, coitada, não é considerado um animal lá muito esperto, não consegue correr direito, não consegue fugir para muito longe...


Mas fui entendendo uma coisa muito bela, justamente por causa das suas fragilidades, das suas fraquezas é que as ovelhas tem um pastor! E no caso de Jesus, um Bom Pastor capaz de dar a vida pelas suas ovelhas!!!


Por mais que a ovelha não escute bem, é só a voz do Pastor que ela precisa ouvir, por mais que a ovelha não veja bem, é só onde está o Pastor que ela precisa ver. É ele que dá toda a segurança e tranqüilidade de, mesmo em meio a tantos lobos que querem a devorar, seguir fiel e feliz na certeza que o levará a verdes pastagens.


Assim, eu também quero ser ovelha no meio dos lobos e mesmo que o barulho dos lobos me inquietem e me assustem, sei que sempre posso ouvir a Voz do Pastor e ficar em Paz!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

DEUS NOS FALA


Deus nos fala,ele responde as nossas dúvidas,as nossas perguntas,só que as vezes não escutamos,não enxergamos os sinais que ele manda. Muita das vezes devemos fechar o coração para as coisas do mundo,e abrir o coração para Deus. Atualmente a nossa fé tem sido tão artificial,um exemplo disso é quando vamos a missa e reclamamos da homilia que está longa,ou então murmuramos sobre o padre: "- Nossa que padre chato! Ele fala muito,dar sono"; só que na verdade,não é a homilia que está grande,ou o padre que fala muito,é a nossa fé que está curta. (Diário de Leonardo de Santana Pacheco,24 de maio de 2010)

SÃO PAULO APÓSTOLO


Nasceu em Tarso, era judeu e cidadão romano. Perseguidor das primeiras comunidades cristãs, foi conivente com o assassinato do protomártir Estêvão. Quando perseguia cristãos, a caminho de Damasco, apareceu-lhe Jesus Ressuscitado, transformando-o. Desde então, sua vida foi viajar pelo mundo, pregando o evangelho de Jesus Cristo e o mistério de sua paixão, morte e ressurreição. A conversão é uma das mais importantes da história da Igreja. Mostra-nos o poder da graça divina, capaz de transformar Saulo, perseguidor da Igreja, no “Apóstolo Paulo” por excelência, que tem a iniciativa da evangelização dos pagãos. Ele próprio confessa, por diversas vezes, que foi perseguidor implacável das primeiras comunidades cristãs. Por causa disso atribui a si mesmo o título de “o menor entre os Apóstolos” e, ainda, de “indigno de ser chamado Apóstolo”. Mas Deus, que conhecia a sua retidão, tornou-o testemunha da morte de Santo Estevão, cena entre todas comovente, descrita nos Atos dos Apóstolos. A visão de Estevão apontando para os céus abertos e Filho do Homem, o Cristo, aí reinando, domina a vida toda de Paulo, o grande missionário do Cristianismo. Percorreu a Ásia Menor, atravessou todo o Mediterrâneo em 4 ou 5 viagens. Elaborou uma teologia cristã e ao lado dos Evangelhos suas epístolas são fontes de todo pensamento, vida e mística cristãs. Além das grandes e contínuas viagens apostólicas e das prisões e sofrimentos por que passou, devemos ao nosso Patrono, que se alto denomina “servo de Cristo”, a revelação da mensagem do Salvador, ou seja, as 14 Epístolas ou Cartas. Elas formam como que a Teologia do Novo Testamento, exposta por um Apóstolo. Jamais apareceu outro homem sobre a terra que fundamentasse tão bem a nossa fé em Cristo, presente na História, como também, presente em nossa própria existência. Foi Paulo quem o fez de maneira insuperável. O Apóstolo sofreu o martírio em Roma. O ano é incerto, mas deve ter ocorrido entre 64 e 67. Festas litúrgicas – Duas solenidades comemoram São Paulo. A primeira, a 25 de janeiro (data em que foi fundada a Cidade de São Paulo no ano de 1554, daí a origem do nome da capital paulista) , foi instituída na Gália, no século VIII, para lembrar a conversão do Apóstolo e entrou no calendário romano no final do século X. A segunda, lembrando o seu martírio – a 29 de junho – juntamente com o do Apóstolo São Pedro, foi inserida no santoral (livro dos santos da Igreja Católica) muito antes da festa do Natal e havia desde o século IV o costume de celebrar neste dia três Missas. A primeira na basílica de São Pedro no Vaticano, a segunda na basílica de São Paulo fora dos Muros e a terceira nas catacumbas de são Sebastião, onde as relíquias dos dois Apóstolos tiveram de ser escondidas por algum tempo para subtraí-las à profanação. Há um eco deste costume no fato de que além da Missa do dia é previsto um formulário para a Missa vespertina da vigília. Depois da Virgem Maria, são precisamente os Apóstolos Pedro e Paulo, juntamente com São João Batista, os santos comemorados mais freqüentemente e com maior solenidade no ano litúrgico. Por muito tempo se pensou que 29 de junho fosse o dia em que, no ano 67, Pedro na Colina Vaticana e Paulo na localidade agora denominada Três Fontes testemunharam sua fidelidade a Cristo com o derramamento do sangue. Na realidade, embora o fato do martírio seja um dado histórico incontestável, e está além disso provado que aconteceu em Roma durante a perseguição de Nero, é incerto não só o dia, mas até o ano da morte dos dois apóstolos. Enquanto para São Paulo existe uma certa concordância entre testemunhas antigas indicando o ano de 67, para São Pedro há muitas discordâncias, e os estudiosos parecem preferir agora o ano de 64, ano em que, como atesta também o historiador pagão Tácito, “uma enorme multidão” de cristãos pereceu na perseguição que se seguiu ao incêndio de Roma. Parece também que a festa do dia 29 de junho tenha sido a cristianização de uma celebração pagã que exaltava as figuras de Rômulo e Reno, os dois mitos fundadores da Cidade Eterna. São Pedro e São Paulo de fato, embora não tenham sido os primeiros a trazer a fé a Roma, foram realmente os fundadores da Roma cristã: um antigo hino litúrgico definia-os como pais de Roma; um dos hinos do novo breviário fala de Roma que foi “fundada em tal sangue”. A palavra e o sangue são a semente com que os Apóstolos Pedro e Paulo, unidos com Cristo, geraram e geram a Roma cristã e a Igreja.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Hoje preciso melhorar! O que eu faço?



Abra o coração! Uma simples e decidida abertura de coração às pessoas e circunstâncias que cercam sua vida vai ajudar muito para que você olhe para o que está ao seu redor com mais simplicidade e compreensão.

Abra o coração para o inesperado, escute alguém que você nunca escutou, aprenda uma música nova, experimente tocar um instrumento e faça - se possível - algo que você já disse que nunca faria.

É que andamos muito fechados em nós mesmos e acabamos por não encontrar saídas nos difíceis caminhos que nós mesmos inventamos.

Hoje, é preciso abrir o coração, se você, de verdade, quer encontrar uma saída.

FONTE: http://www.cancaonova.com/cnova/ministerio/temp/mensagem.php

O Termo Liturgia


O termo «liturgia», hoje utilizado quase que exclusivamente para descrever o ato de culto, não nasceu em ambiente religioso e nem mesmo é oriundo do mundo do Antigo Testamento, mas vai aparecer por primeiro na Grécia antiga, pertencendo pois à língua grega clássica, como palavra composta por duas raízes: leit (de laós = povo) e érgon (= ação, empresa, obra). A palavra assim composta significava naquele ambiente em que nasceu: “ação, obra, empresa para o povo ou pública”. Por «Liturgia» se entendia um serviço público feito para o povo por alguém de posses. Este realizava tal serviço ou de forma livre ou porque se sentia como que obrigado a fazê-lo, por ocupar elevada posição social e econômica. Neste sentido eram «Liturgias» a promoção de festas populares, dos jogos olímpicos ou o custeio de um destacamento militar ou de uma nave de guerra em momentos de conflitos.

Na época helênica a palavra conhece uma evolução no seu sentido e começa a designar seja um trabalho obrigatório realizado por um determinado grupo, como castigo por alguma desobediência ou como reconhecimento por honras recebidas, seja o serviço do servo para com seu senhor ou o favorzinho de um amigo para com o outro. E aqui vemos o termo perder aquele caráter de serviço público, para a coletividade, que é, como vimos, um seu componente essencial.

Todavia, nesta mesma época helênica, começamos a ver o termo «Liturgia» sendo usado ao mesmo tempo e cada vez mais em sentido religioso-cultual, para indicar o serviço que algumas pessoas previamente escolhidas prestavam aos deuses. E é precisamente neste sentido que ele vai entrar no Antigo Testamento e, tempos mais tarde, será acolhido no mundo cristão.

De fato, no texto da Bíblia traduzida para o grego e chamada tradução dos LXX, «Liturgia» aparece cerca de 170 vezes, designando sempre o culto prestado a Javé, não por qualquer pessoa, mas apenas pelos Sacerdotes e pelos Levitas no Templo. Já quando os textos se referem ao culto prestado a Javé pelo povo, a palavra utilizada pelos LXX não
é jamais «Liturgia», mas latría ou doulía. Isso por si só já nos indica que os tradutores dos LXX fizeram uma escolha consciente deste termo «Liturgia», dando-lhe um sentido técnico preciso para indicar de forma absoluta o culto oficial hebraico devido a Javé e realizado por uma categoria toda particular de pessoas especialmente destinadas a isso.

No Novo Testamento o termo vai aparecer apenas 15 vezes, mas uma só vez em sentido de culto ritual cristão (cf. At 13,2). E a razão de um tal desprezo dele pelo NT parece dever-se exatamente ao fato de «Liturgia» recordar de maneira muito clara e direta os sacrifícios realizados no Templo e que foram tantas vezes e de tantos modos duramente criticados pelos profetas de Israel, por não serem verdadeira expressão de amor e agradecimento a Deus pelos benefícios recebidos ou sinal de conversão dos pecados. Nestes sacrifícios, em geral, não aparecia o coração do homem; e este tipo de culto Deus não pode aceitar (cf. Sl 39,7-9; 49,14.23; 50,18-19; 68,31-32; 140,2; Is 1,10-20; Jr 7,3-11; Os 6,6; 8,11-13; Am 5,21-25).

No cristianismo primitivo o termo também resiste a aparecer. Os cristãos da origem adotando o «espiritualismo cultual», isto é, aquele tipo de culto realizado em “espírito e verdade”, não mais ligado às instituições do sacerdócio ou do templo, seja o de Jerusalém ou de Garizim (Jo 4,19-26), não sentem a necessidade de utilizar uma palavra que havia servido para identificar explicitamente um culto oficial, feito segundo regras precisas, tal qual era o sacrifício hebraico, vazio de espírito e rico de exterioridade. Mas já na Igreja pós-apostólica, «Liturgia» vai perdendo parte de seu aspecto negativo e começa a distinguir os ritos do culto cristão, como se vê em documentos como a Didaché (+- 80-90) e na I Carta de Clemente Romano aos Coríntios (+- 96).

No Oriente grego, o termo esteve sempre em uso para designar a ação ritual, muito embora hoje em dia indique sobretudo a celebração da Eucaristia segundo um determinado rito, como por exemplo, a “Liturgia de São João Crisóstomo”, a “Liturgia de São Tiago” etc. No Ocidente latino, porém, o termo «Liturgia» será completamente ignorado e só vai aparecer no séc. XVI, por causa dos contatos criados entre o Renascimento e as antigas fontes gregas. Mas devemos aguardar a primeira metade do séc. XIX para vê-lo utilizado no linguajar eclesiástico oficial latino com Gregório XVI, o que continua com Pio IX e sobretudo com Pio X. Por ocasião do Movimento Litúrgico do início deste século este termo será usado com grande força, sendo que o Concílio Vaticano II o consagrará nos seus diversos documentos, em especial na Constituição sobre a Liturgia Sacrosanctum Concilium, entendendo sempre por «Liturgia» “o exercício do sacerdócio de Jesus Cristo” (SC 7), ou o “cume em direção ao qual se dirige toda a ação da Igreja e, ao mesmo tempo, a fonte da qual sai toda a sua força” (SC 10).


FONTE: http://www.jesuitas.org.br/liturgia/termo.htm

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

UM ANO DE BLOG


UM ANO DE MUITA EVANGELIZAÇÃO PRA VOCÊ, QUE BUSCA A PALAVRA DE DEUS. MUITO OBRIGADO PRIMEIRAMENTE A DEUS POR TODOS OS ACESSOS, QUE DEUS ABENÇOE RICAMENTE CADA UM DE VOCÊS QUE JÁ NAVEGARAM NO BLOG. E TAMBÉM AOS SEGUIDORES O MEU AGRADECIMENTO. AGRADEÇO TAMBÉM AOS PARCEIROS, E AOS VISITANTES. CONTINUEM VISITANDO.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A Palavra é a Verdade


A Palavra de Deus é eterna e nunca falha

A Palavra de Deus é viva

A Palavra de Deus é a verdade

Deus não mente

O Senhor não muda

Deus faz o que Lhe apraz e cumpre a Sua Palavra

... no Seu tempo

Jesus citou as escrituras

Os apóstolos citaram as escrituras

A Bíblia foi escrita para nós

Quem escreveu a Bíblia?

Simplicidade

Palavra de Deus em nós


Homem, criatura de Deus, composto por este criador, com partes distintas, que se completam e interagem em si para que o conjunto funcione na perfeição própria de Deus. Estas partes são: Corpo e Mente.

Como o corpo, cheio de detalhes funcionais vitais, é composto de muitos sistemas, também a mente vem provida de sistemas funcionais relevantes, que são as pulsões ou impulsos e os condicionamentos, estes dominado em especial pela cultura humana.

As pulsões, que são os impulsos que independem da vontade, e que surgem na mente humana apenas em função da própria seqüência da vida. São elas as principais: poder, sexo, busca do belo, do novo, de mudanças, etc.

As pulsões, assim surgidas precisam ser controladas, para que não dominem o homem. Posto está que, algo deve controlar as pulsões.
O que então Deus, em seu projeto perfeito, colocou no homem para o controle destas pulsões? Os condicionamentos e em especial a cultura humana, que vão sendo formados e remodelados ao longo de toda a vida.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

DESAFIOS DE SER IGREJA




Depois da morte de Jesus, o grupo que ele havia chamado e formado ficou sem rumos.
A partir da ressurreição, os acontecimentos mudam. O chamado divino para o seguimento formará discípulos, mas não fundará comunidades. Só depois da vinda do Espírito Santo que a assembléia - ekklesia - reunida toma consciência e recebe a missão de anunciar a boa notícia do Reino de Deus (Mc 1,15 e Lc 4,18-19).

Para João, a vinda do Espírito acontece na tarde do mesmo dia da ressurreição (Jô 20,22).

Lucas, escrevendo mais de 40 anos depois, descreve o fato como tendo acontecido durante a festa judaica das Semanas, 50 dias após a Páscoa (At 2,1-11). Páscoa e Pentecostes eram festas agrícolas e recordavam, uma, a libertação do Egito, e a outra, a Lei dada a Moisés no Sinai. Tornaram-se festas religiosas.

Com Pentecostes podemos afirmar que nasce a comunidade cristã. Alguns anos mais tarde, os seguidores de Jesus, o Cristo, foram chamados de cristãos. Eles continuaram a evangelização através do testemunho e do anúncio querigmático da vida, morte e ressurreição de Jesus. Nascia a Igreja, fundada na prédica e na prática de Jesus.

Os anos se passaram. Passaram-se séculos e milênios. A Igreja se firmou, se estruturou e hierarquizou-se. Viveu momentos de profetismo ao lado de momentos de estagnação. Viveu situações de testemunho e de martírio, alternando-as com legitimações e conivências com estruturas pecaminosas de poder e de sistemas injustos. Soube se expandir e o Ocidente tornou-se cristão, pelo menos, como adjetivo.

Somente no final do século XX, durante a realização do Concilio Vaticano II, é que a Igreja se declara toda ela missionária e toda ela povo de Deus. A imagem piramidal devia ceder lugar à realidade de comunhão e participação.

Esta mesma Igreja, que no Símbolo professamos "una, san-ta, católica e apostólica", está inserida no mundo em suas duas dimensões: divina e humana. O Concílio passou e muitos sonhos não foram realizados. Aguarda-mos um novo alvorecer....

Estamos iniciando um novo tempo cronológico e, com isso, as esperanças renascem. A Igreja precisa, a cada dia, retomar sua missão de anunciar a ressurreição diante da morte, de testemunhar o amor solidário aos pobres, de converter-se, sempre mais, à "escola de vida" apresentada pelo Divino Mestre: "o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos disse" (Jo 14,26).

Internamente, a Igreja precisa de ventos impetuosos trazendo ares novos das comunidades, sobretudo daquelas à margem da globalização. É preciso alegria, esperança e coragem, mesmo quando a noite é fria e faz escuro. É preciso força e testemunho, mesmo quando a mídia, em atitude de revanchismo, alardeia com insistência que o rebanho está diminuindo e expõe as feridas de alguns pastores. Não se pode ficar surdo diante do clamor dos pequenos e indefesos. A promessa de Jesus não deve ser esquecida. É preciso caminhar, e de olhos abertos.... E, quem sabe, a exemplo dos discípulos de Emaús que reconhecem Jesus ao partir o pão, voltar correndo para encontrar a co-munidade...

"não é que o nosso coração ardia.." (Lc 24,32).

Missão da Igreja. Voltar às fontes, ao primeiro ardor... nascer de novo - eclesiogênese - ou, no mínimo, ficar com o velho adágio latino: ecclesia semper reformanda. Eis o desafio!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

O Senhor quer salvar toda a Igreja


Olhando para a noiva – a Igreja, o povo de Deus – infelizmente não podemos dizer que ela está preparada; nem nossa casa está preparada, como noiva, para o esposo que está chegando. Deus não quer salvar só as pessoas da Igreja, mas todo o Seu povo, todos os Seus filhos. Todos são a “Sua noiva”. Os jovens da sua cidade, as famílias do seu bairro, as pessoas que trabalham na sua paróquia, infelizmente, não estão preparados para a vinda do Senhor. “A noiva” não está preparada.

O Senhor nos chamou na frente, por causa deles; derramou sobre nós o Seu Espírito e temos sido usados pelo Senhor nos dons do Seu Espírito Santo, por causa deles; mas não somos melhores que os outros, não somos uma “raça privilegiada” de pessoas que serão salvas, e o restante não. Pelo contrário, somos chamados porque, pela graça de Deus, pela confiança que Ele depositou em nós, fomos escolhidos para ser “o Amigo do Esposo”. Por isso Ele nos chamou: para irmos à frente, para preparar o Seu povo, para sermos sal e luz, para aplainar o caminho para os nossos irmãos.

O Senhor está às portas. Se a noiva está despreparada, descuidada com o enxoval, o “amigo do esposo” precisa despertá-la: “O esposo já está chegando... prepare-se. Você será pega de improviso... despreparada!” Dizendo isto, ele não a está ofendendo e sim afirmando: “Você é a escolhida, a amada”.

A amada é a Esposa. Somos apenas o amigo que tem a obrigação de despertá-la. Fomos à frente para acordar a Esposa. O Senhor quer salvar toda a Igreja. É por isso que nosso trabalho é muito urgente!

Deus abençoe você!
FONTE: blog da canção nova

O que é Liturgia ?


Certamente, você já ouviu, já falou, já leu e até, já teve ocasião de aprofundar sobre Liturgia.

A palavra Lit+Urgia vem da língua grega: laos = povo e ergon = ação, trabalho serviço... Unindo os dois termos que formam a palavra, encontramos a raiz mais profunda do significado da Liturgia, ou seja: ação, trabalho, serviço do povo e realizado em benefício do povo, isto é: um serviço público, como dizemos hoje.

Antes mesmo desta palavra ser usada pela Igreja, os gregos a usavam para indicar qualquer trabalho realizado a favor do povo e sempre realizado pelo povo, em forma de mutirão, como temos hoje. Então, quando abriam uma estrada, ou construíam uma ponte ou realizavam qualquer trabalho que trouxesse um benefício à população, entre os gregos se dizia: realizamos uma Liturgia.

Este sentido primeiro da palavra nos ajuda buscar o que deve ser hoje a Liturgia Cristã em nossas comunidades, sobretudo depois de tantos séculos de história em que a Liturgia ficou reduzida a uma ação realizada por ministros ordenados (bispo, padre...) para o povo. Era uma AÇÃO em que o povo não tomava parte, apenas "assistia" como expectador e, muitas vezes, sem compreender o que estava sendo feito.

Graças ao Concílio Vaticano II, voltamos ao sentido primeiro da Liturgia, como ação comunitária do povo batizado e, por isso todo ele sacerdotal, chamado ao louvor de Deus e à santificação da Vida. E esta participação precisa ser cada vez mais "ativa, consciente, plena e frutuosa".

Mas, de que Ação se trata? Que trabalho é este que podemos considerá-lo "fonte e cume" de nosso ser e de nosso agir cristão?.

Olhando com fé nossa história como povo de Deus, constatamos que Deus se manifesta sempre agindo amorosamente e, sua ação é permanente serviço à vida, um bem que atinge toda a humanidade, É uma ação criadora, libertadora e transformadora que, não só nos atinge, mas nos envolve e nos torna agentes, participantes desta sua ação, numa aliança de amor e compromisso.

E a maneira mais concreta, perfeita e plena de Deus agir a nosso favor foi através de Jesus Cristo, o Filho que se fez irmão e servidor (Liturgo) com sua vida, paixão, morte e ressurreição. Entregou-nos seu Espírito pelo qual nos faz capazes de agir também como filhos e filhas de Deus, realizando e continuando com Ele esta ação libertadora a serviço da vida dos irmãos.

Então, o sentido mais amplo da Liturgia é toda esta ação realizada por Deus, em Jesus Cristo e, através do seu Espírito em nós e através de nós a toda a humanidade.

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