quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

VOCÊ SABIA ?


Você sabia que existi uma pastoral, que trabalha especificamente, com pessoas detentas?

Pois é existe, e essa pastoral se chama, Pastoral Carcerário e eu dando um giro por alguns sites, descobri um pouco e resolvi publicar algo a respeito, eis um pouco do que é a PASTORAL CARCERÁRIO


A Pastoral Carcerária, conhecida em algumas regiões do Brasil como “Pastoral Presidiária” ou ainda “Pastoral Penal”, tem seu fundamento bíblico nas palavras de Jesus: “O Espírito do Senhor está sobre mim... enviou-me para proclamar a libertação aos presos...” (Lc 4,18).
E ainda: “Eu estava na prisão e vocês foram me visitar.” (Mt 25,36). A Igreja, fiel ao mandato de Jesus, sente-se responsável e comprometida com estes homens e por estas mulheres que, afastadas do convívio social, continuam sendo a imagem e semelhança do Cristo (cf. Gn 1,27; Cl 3,10).
A Pastoral Carcerária é a presença da Igreja no meio deles, levando “vida” e sempre se questionando sobre o que Jesus faria diante desta realidade tão complexa e dolorosa. Com esta atitude, ela foge do senso comum que diz:
“Eles estão lá porque merecem”, “Devem pagar por aquilo que fizeram” e outras afirmações que indicam o não empenho com a “sacralidade da vida”, opção fundamental da Igreja. Se é verdade que cada um deve pagar por seus erros, devemos admitir também que o atual sistema carcerário está longe de ser a solução.
Nesse panorama, a evangelização dos irmãos e das irmãs encarcerados, além de ser um direito, minimiza o problema da reincidência criminal dos presos que, deixando o cárcere e voltando para a sociedade, na maioria das vezes não encontram perspectivas de vida digna. É nesta situação que podem chegar ao desespero e voltar ao crime

PASTORAL DA JUVENTUDE


A Pastoral da Juventude é herdeira de uma história que vem sendo construída em nosso país desde 1930 com a chamada Ação Católica. Por volta de 1920, o Papa Pio XI preocupado com a missão da Igreja diante dos desafios e das grandes mudanças na realidade mundial (processo de urbanização e industrialização), estimulou a chamada Ação Católica que era o espaço de participação dos leigos católicos no apostolado hierárquico da Igreja, para o difusão e a atuação dos princípios católicos na vida pessoal, familiar e social. A Ação Católica no Brasil foi marcada por dois momentos distintos. O primeiro, com a chamada Ação Católica Geral (de 1932 a 1950), e o segundo momento, a Ação Católica Especializada (de 1950 a 1960). Com a Ação Católica Especializada e os seus grupos JAC (Juventude Agrária Católica), JUC (Juventude Universitária Católica), JEC (Juventude Estudantil Católica) e JOC (Juventude Operária Católica) percebemos o início de um novo modelo de evangelização para os jovens. A Pastoral de Juventude herdou muita coisa deste período, como o método Ver-Julgar-Agir; uma prática transformadora a partir da realidade; a descoberta da dimensão política da fé; o protagonismo dos jovens e a presença do Deus Libertador nas lutas do povo.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2010


“Economia e Vida” é o tema da Campanha da Fraternidade 2010 (CF- 2010) escolhido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, para a nossa reflexão, sobretudo, no tempo da Quaresma.

Neste ano as Igrejas Cristãs do Brasil – CONIC na qual fazem parte as Igrejas (Católica, Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Episcopal Anglicana do Brasil, Presbiteriana Unida do Brasil e Sírian Ortodoxa de Antioquia) apresentam a Campanha da Fraternidade Ecumênica abordando como lema: “Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6,24).

Está é a terceira campanha da fraternidade realizada de forma ecumênica, como aconteceu em 2000 e 2005, e tem como objetivo geral: “Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão”.

A CF-2010 quer ser um espaço de debate e se faz necessário a conclamar a todos e todas para construir uma nova sociedade, educar essa mesma sociedade afirmando que um novo modelo econômico é possível, e denunciar as distorções da realidade econômica existente, para que a economia esteja a serviço da vida.

Há muitos anos em nossa Arquidiocese o lançamento da CF-2010 é realizado na Quarta-Feira de Cinzas. Contudo na Arquidiocese de Fortaleza, por decisão da equipe de coordenação do evento, acordada pelo Arcebispo, o lançamento da CF-2010 será na quinta-feira, dia 18 de fevereiro, às 15 horas, no Centro de Pastoral “Maria, Mãe da Igreja”.

QUARESMA


A quaresma tem seu inicio na quarta-feira de cinzas e seu término ocorre na quinta-feira santa, na celebração da última ceia de Jesus Cristo com os doze apóstolos.

[editar]Quarenta Dias

O tempo da quaresma é de quarenta dias, porém em dias corridos somam quarenta e sete pois, de acordo com o crístianismo, o domingo, que já é dedicado como o dia do Senhor, durante a quaresma não é contado. Após esse período, se inicia o Tríduo Pascal, que termina no Domingo de Páscoa. Quaresma remete, ainda, ao período de 40 dias que Jesus passou no deserto em oração.Tempo de Oração

A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja Católica, a Igreja Anglicana e algumas protestantes marcam para preparar os fiéis para a grande festa da Páscoa. Durante este período, os seus fiéis são convidados a um período de penitência emeditação, por meio da prática do jejum, da esmola e da oração. Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo, é feito um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como filhos de Deus.

A Igreja Católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na Quarta-feira de Cinzas, três grandes linhas de acção: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma consequência da penitência.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

UM POUCO DA PASTORAL DO IDOSO


No ano de 1993, houve um encontro providencial entre duas pessoas sonhadoras: Dra. Zilda Arns Neumann – Coordenadora Nacional da Pastoral da Criança, e Dr. João Batista Lima Filho – Médico geriatra e, na época, Presidente da SBGG – Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, seção Paraná.

A Dra. Zilda voltava da celebração dos 10 anos da Pastoral da Criança, celebrada em Florestópolis/ PR e o Dr. João Batista Lima Filho ia a Curitiba para um congresso da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SBGG. Encontraram-se no aeroporto de Londrina. Por causa do mau tempo tiveram que esperar horas e acabaram conversando quase um dia inteiro.

A Dra. Zilda dizia: “Muitos líderes idosos da Pastoral da Criança me pedem orientações para seus problemas de pressão alta, urina solta, insônia e outros. Quando eu visito as comunidades com a Pastoral da Criança, ouço as líderes dizerem que ao visitar as famílias, além de gestantes e crianças, também encontram pessoas idosas; e estas líderes gostariam de saber orientar também sobre questões de envelhecimento, porém, não conhecem esta área”.

O Dr. João Batista, por sua vez, dizia: “Há muito tempo que nos perguntamos na SBGG como poderíamos dar algum tipo de atendimento ou acompanhamento às pessoas idosas de nosso país. Seria interessante termos redes de solidariedade com os idosos, como a Pastoral da Criança tem para com as crianças. O povo brasileiro está envelhecendo e temos que descobrir uma forma de fazer chegar este conhecimento a toda população”.

De fato, as coisas não acontecem por acaso. Deste encontro, aparentemente desastrado, onde “perderam” meio dia à espera da melhora do tempo para poder decolar a Curitiba, nasceu a idéia de um trabalho conjunto em prol das pessoas idosas.

METAS DA PASTORAL PARA 2010

1. Ampliar em 15% o número de pessoas idosas acompanhadas.

2. Aumentar, em 15% os líderes e fortalecê-los na caminhada para a realização de sua missão.

3. Aumentar em 15% o número de novas comunidades.

4. Ampliar a atuação da Pastoral da Pessoa Idosa em 10% de novas paróquias.

5. Ampliar em 8% a Pastoral da Pessoa Idosa em novas dioceses.

6. Elaborar subsídios para formação bíblica continuada, enfatizando a espiritualidade e a missionariedade dos líderes.

7. Garantir a formação contínua dos multiplicadores e capacitadores do Guia do Líder.

8. Fortalecer o capacitador como membro da equipe diocesana, garantindo dois por paróquia, para a expansão em novas comunidades, a fim de capacitar e acompanhar os líderes.

9. Capacitar todos os coordenadores paroquiais e mais um membro de sua equipe em Missão e Gestão.

10. Realizar seis encontros Regionais, envolvendo os participantes na preparação e realização dos mesmos.

11. Constituir Conselhos Econômicos da Pastoral da Pessoa Idosa nas dioceses e Estados.

12. Participar do Conselho Municipal de Saúde nos Municípios com Pastoral da Pessoa Idosa.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

ASSEMBLÉIA PARÓQUIAL



Aconteceu em Umarizal, neste dia 06 de Fevereiro, a assembléia paróquial de pastoral, e contou com a presença de diversas pastorais,da paróquia do Sagrado coração de Jesus de Umarizal e Olho d' agua dos Borges, onde cada uma tevê a oportunidade de fazer sua avaliação do ano passado, como expor seus planos para o ano de 2010.

Mas o ponto auto dessa assembléia, foi o passo inicial de implantação, da Pastoral da Pessoa Idosa, na nossa paróquia, onde a cordenadora da pastoral a nível de diocese, a senhora Augusta falou como funciona a pastoral

E também na assembléia, a escolha da cordenadora da pastoral do idoso da nossa paróquia, foi Fatima Dias desejo a pastoral sucesso, e que Deus abençoe a vocês.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

A HISTÓRIA DA NOSSA PROTETORA


Santa Luzia (ou Santa Lúcia), cujo nome deriva do latim, é muito amada e invocada como a protetora dos olhos, janela da alma, canal de luz. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, ao ponto de Luzia ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe queria vê-la casada com um jovem de distinta família, porém pagão. Ao pedir um tempo para o discernimento foi para uma romaria ao túmulo da mártir Santa Ágeda, de onde voltou com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimento por que passaria, como Santa Ágeda. Vendeu tudo, deu aos pobres e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Santa Luzia, não querendo oferecer sacrifício ao deuses e nem quebrar o seu santo voto, teve que enfrentar as autoridades perseguidoras e até a decapitação em 303, para assim testemunhar com a vida, ou morte o que disse: "Adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade".Somente em 1894 o martírio da jovem Luzia, também chamada Lúcia, foi devidamente confirmado, quando se descobriu uma inscrição escrita em grego antigo sobre o seu sepulcro, em Siracusa, Ilha da Sicília. A inscrição trazia o nome da mártir e confirmava a tradição oral cristã sobre sua morte no início do século IV. Mas a devoção à santa, cujo próprio nome está ligado à visão ("Luzia" deriva de "luz"), já era exaltada desde o século V. Além disso, o papa Gregório Magno, passado mais um século, a incluiu com todo respeito para ser citada no cânone da missa. Os milagres atribuídos à sua intercessão a transformaram numa das santas auxiliadoras da população, que a invocam, principalmente, nas orações para obter cura nas doenças dos olhos ou da cegueira. Diz a antiga tradição oral que essa proteção, pedida a santa Luzia, se deve ao fato de que ela teria arrancado os próprios olhos, entregando-os ao carrasco, preferindo isso a renegar a fé em Cristo. A arte perpetuou seu ato extremo de fidelidade cristã através da pintura e da literatura. Foi enaltecida pelo magnífico escritor Dante Alighieri, na obra "A Divina Comédia", que atribuiu a santa Luzia a função da graça iluminadora. Assim, essa tradição se espalhou através dos séculos, ganhando o mundo inteiro, permanecendo até hoje. Luzia pertencia a uma rica família de Siracusa. Sua mãe, Eutíquia, ao ficar viúva, prometeu dar a filha como esposa a um jovem da Corte local. Mas a moça havia feito voto de virgindade eterna e pediu que o matrimônio fosse adiado. Isso aconteceu porque uma terrível doença acometeu sua mãe. Luzia, então, conseguiu convencer Eutíquia a segui-la em peregrinação até o túmulo de santa Águeda ou Ágata. A mulher voltou curada da viagem e permitiu que a filha mantivesse sua castidade. Além disso, também consentiu que dividisse seu dote milionário com os pobres, como era seu desejo. Entretanto quem não se conformou foi o ex-noivo. Cancelado o casamento, foi denunciar Luzia como cristã ao governador romano. Era o período da perseguição religiosa imposta pelo cruel imperador Diocleciano; assim, a jovem foi levada a julgamento. Como dava extrema importância à virgindade, o governante mandou que a carregassem à força a um prostíbulo, para servir à prostituição. Conta a tradição que, embora Luzia não movesse um dedo, nem dez homens juntos conseguiram levantá-la do chão. Foi, então, condenada a morrer ali mesmo. Os carrascos jogaram sobre seu corpo resina e azeite ferventes, mas ela continuava viva. Somente um golpe de espada em sua garganta conseguiu tirar-lhe a vida. Era o ano 304. Para proteger as relíquias de santa Luzia dos invasores árabes muçulmanos, em 1039, um general bizantino as enviou para Constantinopla, atual território da Turquia. Elas voltaram ao Ocidente por obra de um rico veneziano, seu devoto, que pagou aos soldados da cruzada de 1204 para trazerem sua urna funerária. Santa Luzia é celebrada no dia 13 de dezembro e seu corpo está guardado na Catedral de Veneza, embora algumas pequenas relíquias tenham seguido para a igreja de Siracusa, que a venera no mês de maio também.

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